Parábola da Leoa e seus Cachorrinhos

(Ez 19:1-9)

Nessa lamentação de grande be­leza poética e parabólica, Ezequiel deplora a ruína do reino de Israel como fato consumado. A leoa despo­jada é Israel; o cativo Jeoacaz foi o primeiro cachorrinho (2Rs 23:31-33), e Joaquim, o segundo (2Rs 24:8-16). [Cachorro, termo empregado na ECA, significa também “filhote de animais selvagens” —N. do E.] Os cativeiros e as desgraças não foram acasos da história, mas foram desig­nados por Deus como castigo pelo fato de Israel renunciar ao seu cará­ter singular e pelo desatino de que­rer igualar-se às outras nações.

Parábola da Grande Águia

(Ez 17:1-24)

Cumprindo ordens divinas, Ezequiel propõe um enigma em for­ma parabólica, para ressaltar a so­berania de Deus sobre as nações e sobre os homens. Nesse capítulo, a parábola se compõe de quatro reis e dos respectivos reinos. Todos os soberanos tinham diferenças entre si, com algo, porém, em comum. Com duas águias, uma videira e ramos a compor a parábola, vamos procurar entender a situação e a sua importância.

Embora os crimes de Israel tives­sem sido desmascarados e se tives­sem decretado juízos em razão de­les, essa “casa rebelde” recusava-se a ser alertada. “Israel estava certo de que a ameaça da Babilônia pode­ria ser debelada se entrasse no jogo do poder político internacional. Se­ria salvo se rompesse o acordo com o rei da Babilônia, Nabucodonosor, e caso se aliasse ao Egito, que dispu­tava a supremacia mundial com os caldeus.” O propósito dessa parábo­la era desmascarar o engano dessa falsa esperança, mostrando que as promessas garantidas de Deus só podem cumprir-se na restauração da casa de Davi.

Parábola de Jerusalém como Esposa Infiel

(Ez 16:1-63)  De certo modo, essa parábola está ligada à anterior, na qual o profeta demonstrou que Israel, por não cum­prir a sua finalidade como nação es­colhida, foi queimada e consumida pelos juízos divinos. Por não ter correspondido à bondade e à graça de Deus, Ezequiel agora emprega a pa­rábola de uma esposa libertina paraContinue a ler “Parábola de Jerusalém como Esposa Infiel”

Parábola do Pau da Videira

(Ez 15:1-8) Temos aqui outra evidência da dívida de Ezequiel para com os grandes profetas anteriores, pois a sua Parábola do pau da videira é um suplemento da Parábola da vi­nha do Senhor, de Isaías (Is 5:1-7). Ezequiel, realçando a condição na­tural de Israel, mostra que, como uma videira, ele se mostrou inútil e nãoContinue a ler “Parábola do Pau da Videira”

Parábola da Mudança

(Ez 12:1-28)  Chegamos agora à segunda série de parábolas de condenação, em ações e em palavras, que se estende até o final do capítulo 14. Lamenta­velmente, também esses sinais não quebraram o orgulho ímpio dos que se julgavam invencíveis! Ezequiel re­cebeu ordens de à vista do povo fa­zer as vezes de um exilado partindo deContinue a ler “Parábola da Mudança”

Parábola da panela e da carne

(Ez 11:1-25)  De modo milagroso, o profeta foi levantado pelo Espírito e levado à última porta, de onde a glória divi­na se tinha levantado, para testemu­nhar, na presença dessa majestade, uma nova cena de destruição. O pro­feta viu 25 homens, liderados pelos chefes do povo, reunidos com o iní­quo propósito de conspirar contra o reiContinue a ler “Parábola da panela e da carne”